sábado, 14 de dezembro de 2013

A cada um é dado conforme suas obras

Jesus no Sermão da Montanha nos trouxe as Bem-Aventuranças, indicando-nos várias formas para aproximarmos de Deus.
Disse-nos que com a pobreza de coração herdaríamos o Reino dos Céus; que se chorarmos seremos consolados; que a mansuetude nos dará a Terra; que a fome e sede de justiça nos saciará; que para receber misericórdia teremos que ser misericordiosos; que sendo pacíficos seremos chamados filhos de Deus; e que a pureza de coração nos permitirá ver a Deus. (Mt. 5:6-10)
A vida em sociedade nos expõe a dilemas e conflitos cotidianos que nos compelem a tomar decisões, muitas vezes irrefletidas. Quando não avaliamos as nossas atitudes e pensamos exclusivamente em satisfazer o nosso ego, nossos desejos materiais e vontades, chegamos a cegar nossas vistas e obcecados pelo desejo de querer e ter, agredimos, ferimos, machucamos alguém, deixando sequelas muito grandes no coração do outro, mesmo assim, satisfeitos por conquistar algo mesmo que para tanto tivéssemos passado por cima de alguém.  Nas ruas, estamos sempre apressados e não olhamos do lado. Não temos tempo para observar o movimento das pessoas, se alguém estendeu a mão para um pedido para matar a fome. Desperdiçar energia com os miseráveis é perda de tempo! Alguns dizem! Se um dos princípios da lei divina é conviver em harmonia com o próximo e aprender a conviver com nossas limitações, esquecemos então das orientações do Mestre Jesus, conforme elencadas nas Bem-Aventuranças.
Em Romanos 2, temos algumas indicações do comportamento humano, mas lembrando nada que fazemos passa despercebido por Deus que é Justo e soberanamente bom. Diz assim: Naquilo que julgas a outrem, a ti mesmo te condenas; pois tu que julgas, fazes as mesmas coisas que eles. Mais adiante traz: Tu, ó homem, que julgas os que praticam tais coisas, mas as cometes também, pensas que escaparás ao juízo de Deus? Mas pela tua obstinação e coração impenitente, vais acumulando ira contra ti, para o dia da cólera e da revelação do justo juízo de Deus, que retribuirá a cada um segundo sua obra.
No Livro dos Espíritos, Livro II questão 919, pergunta Kardec: Qual é o meio prático e mais eficaz para se melhorar nesta vida, e resistir aos arrastamentos do mal?
Responde Santo Agostinho: Já dizia um sábio, conhece-te a ti mesmo. “Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas ações, perguntai-vos como a qualificaríeis se fosse feita por outra pessoa, se a censurais em outrem, ela não poderia ser mais legítima em vós, porque Deus não tem duas medidas para a Justiça”
No Livro o Céu e o Inferno, Capítulo VII – As penas Futuras Segundo o Espiritismo, Código Penal da Vida Futura, temos: A felicidade é inerente à perfeição; O bem e o mal que fazemos resultam das qualidades que possuímos; Sendo infinita a justiça de Deus, o bem e o mal são rigorosamente considerados, não havendo uma só ação, um só pensamento que não tenha consequências fatais, como não há única ação meritória, um só bom impulso da alma que se perca, mesmo para os mais perversos, visto que tais ações constituem um começo de progresso; Toda falta cometida, todo mal realizado é uma dívida contraída que deverá ser paga: se não for em uma existência, sê-lo-á na seguinte ou seguintes; O espírito sofre, quer no mundo corpóreo, quer no mundo dos espíritos; A duração do castigo está subordinada a melhoria do espírito culpado;
No Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo XVIII, item 16, temos o texto Reconhece-se o Cristão pelas suas obras, que diz:
Basta trajar a libré do Senhor para ser fiel servidor? Basta dizer: “Eu sou Cristão”, para seguir Cristo? Procurai os verdadeiros cristãos e vós os reconhecereis por suas obras. “Uma arvore boa não pose produzir maus frutos, nem uma arvore má produzir bons frutos”. Toda árvore que não produz bons frutos é cortada e lançada ao fogo. Pois há muitos chamados e poucos escolhidos.
Na explicação deste texto o Espírito Simeão (Bordéus, 1863) nos diz que os frutos da árvore de vida são os frutos de vida, de esperança e de fé.
Paulo de Tarso na 1ª Epístola aos Coríntios nos traz o seguinte: Ainda quando eu falasse a língua dos homens, e mesmo a língua dos anjos, se não tivesse caridade não seria senão como um bronze sonante, e um címbalo retumbante; e quando eu tivesse o dom de profecia, penetrasse todos os mistérios, e tivesse uma perfeita ciência de todas as coisas; quando tivesse toda fé possível, até transportar as montanhas, se não tivesse a caridade eu nada seria. E quando tivesse distribuído meus bens para alimentar os pobres, e tivesse entregue meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso não me serviria de nada.
A caridade é paciente; é doce e benfazeja; a caridade não é invejosa; não é temerária e precipitada; não se enche de orgulho; não é desdenhosa; não procura seus próprios interesses; não se melindra e não se irrita com nada; não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.
Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, permanecem; mas, entre elas, a mais excelente é a caridade.
Em outra passagem bíblica, Os fariseus, tentando testar Jesus perguntaram-lhe sobre qual o maior mandamento da lei, e Jesus lhes respondeu: Amareis o Senhor nosso Deus de todo o vosso coração, de toda vossa alma e de todo o vosso espírito, que é o maior e o primeiro mandamento. E eis o segundo, que é semelhante àquele: Amareis vosso próximo como a vós mesmos. Toda lei e os profetas estão contidos nesses dois mandamentos. (Mt. 22: 34-40)
Mas também diz que não entraremos no Reino dos Céus se não através dele. Lembrando-nos dos seus ensinamentos e da necessidade de segui-los.
Na Revista Espírita do ano de 1867 – Mês de Setembro, sobre O Caráter da revelação Espírita, item 23 tem a seguinte explicação:
A parte mais importante da revelação do Cristo, no sentido de fonte primária, de pedra angular de toda a sua doutrina é o ponto de vista inteiramente novo sob que considera ele a Divindade. Esta já não é o Deus terrível, ciumento, vingativo, de Moisés; o Deus cruel e implacável, que rega a terra com o sangue humano, que ordena o massacre e o extermínio dos povos, sem excetuar as mulheres, as crianças e os velhos, e que castiga aqueles que poupam as vítimas; já não é o Deus injusto, que pune um povo inteiro pela falta do seu chefe, que se vinga do culpado na pessoa do inocente, que fere os filhos pelas faltas dos pais; mas, um Deus clemente, soberanamente justo e bom, cheio de mansidão e misericórdia, que perdoa ao pecador arrependido e dá a cada um segundo as suas obras. Já não é o Deus de um único povo privilegiado, o Deus dos exércitos, presidindo aos combates para sustentar a sua própria causa contra o Deus dos outros povos; mas, o Pai comum do gênero humano, que estende a sua proteção por sobre todos os seus filhos e os chama todos a si; já não é o Deus que recompensa e pune só pelos bens da Terra, que faz consistir a glória e a felicidade na escravidão dos povos rivais e na multiplicidade da progenitura, mas, sim, um Deus que diz aos homens: “A vossa verdadeira pátria não é neste mundo, mas no reino celestial, lá onde os humildes de coração serão elevados e os orgulhosos serão humilhados.” Já não é o Deus que faz da vingança uma virtude e ordena se retribua olho por olho, dente por dente; mas, o Deus de misericórdia, que diz: “Perdoai as ofensas, se quereis ser perdoados; fazei o bem em troca do mal; não façais o que não quereis vos façam.” Já não é o Deus mesquinho e meticuloso, que impõe, sob as mais rigorosas penas, o modo como quer ser adorado, que se ofende pela inobservância de uma fórmula; mas, o Deus grande, que vê o pensamento e que não se honra com a forma. Enfim, já não é o Deus que quer ser temido, mas o Deus que quer ser amado.
 
Para encerrar, trago novamente o Livro o Céu e o Inferno, com o seguinte:
 
Apesar da diversidade de gêneros e graus de sofrimento dos Espíritos, o código penal da vida futura pode resumir-se nestes três princípios:
1 – O sofrimento é inerente à imperfeição;
2 – Toda imperfeição, assim como toda falta que dela resulta, traz consigo o próprio castigo em suas consequências naturais e inevitáveis. Assim a doença decorre dos excessos e o tédio da ociosidade, sem que haja necessidade de uma condenação especial para cada falta ou indivíduo;
 
3 – Como todo homem pode libertar-se das imperfeições, desde que o queira, pode igualmente anular os males consequentes e assegurar a sua felicidade futura.
A cada um segundo as suas obras, No Céu como na terra: Tal é a Lei da Justiça Divina.
 
Fernando Oliveira

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Se alguém vos bater a face direita, apresentai-lhe também a outra.

Tendes aprendido que foi dito: Olho por olho, dente por dente. Eu vos digo para não resistirdes ao mal que vos queiram fazer; mas se alguém vos bate na face direita, apresentai-lhe também a esquerda, abandonai-lhe também a vossa capa; e se alguém que vos constranger a fazer mil passos com ele, fazei ainda dois mil. Dai àquele que vos pede e não repilais àquele que quer vos tomar emprestado. [São Mateus, cap. V, v. 38 a 42 (O Evangelho Segundo Espiritismo – capítulo XII – Item 7)].

A doutrina espírita nos conduz a análises constantes dos eventos e fatos que acontecem no nosso cotidiano a tal ponto de fazer-nos perceber que muitas vezes tomamos decisões erradas. Talvez por ato falho de nossa personalidade ou por não refletir sobre os assuntos que nos acometem.

Muitas vezes, sem avaliar as consequências das nossas atitudes, através de palavras, agredimos o nosso próximo e deixamos ali implantadas centelhas de ressentimentos ou mágoas que podem se perpetuar por uma eternidade. O que diríamos então, quando em vez de palavras tomamos atitudes físicas ao ponto de bater em alguém, ferir, acidentar, ou pior, matar?

Que consequências têm as nossas atitudes quando alcançam máculas profundas no íntimo de alguém?

Por que somos capazes de ferir o nosso próximo através de palavras, atos e omissões?

É preciso uma análise detalhada do comportamento humano. Em primeira instância, devemos introjetar na nossa própria essência, identificando assim as nossas fraquezas, maldades, virtudes, fortalezas e defeitos. Dentro deste contexto, encontrar as melhores formas de refletir sobre estes aspectos e através da conscientização dos mesmos, promover mudanças e logicamente os ajustamentos.

Quando mencionamos nossa essência, queremos nos referir também as formas como fomos orientados durante toda nossa existência carnal.

Lembro-me quando ainda jovem, que ouvia alguns amigos ou até mesmo familiares mencionarem que sob aspecto algum permitiam que um filho voltasse para casa com problemas entre seus colegas de escola. E diziam: se algum colega seu bater em você, devolva na mesma proporção.

Aí está a configuração da Lei Mosaica: Olho por olho, dente por dente.

Pobres infelizes, estas crianças, que estavam sendo mal orientadas!

Daí a máxima que diz: O homem é produto do meio. Mas que meio é este que provoca no ser a capacidade de se tornar mal? De ser vil à sociedade?

Na família aprendemos também, infelizmente, a errar! Claro que esta não é uma regra. Mas o primeiro meio de convívio da sociedade é a família e se ela é composta por membros emocionalmente desequilibrados, salvo exceção, os seus rebentos são propensos a também ser transtornados.

É contraditória esta análise do ponto de vista dos comportamentos, pois recebemos de DEUS a luz divina do AMOR. Justo nós que somos sua imagem e perfeição!

Desta forma, o Evangelho de São Mateus nos compele a seguir as orientações do Mestre Jesus, no sentido de darmos amor quando nos sentirmos feridos, sofridos, invadidos, provocados.

É o perdão das ofensas traduzido na frase: Se alguém vos bate na face direita, apresentai-lhe a esquerda.

Está nesta frase a expressão da caridade, pois o que ela é senão a renuncia de si mesmo, o sacrifício que suplanta o nosso orgulho ferido, a expressão viva da humildade.

Joanna de Ângelis no Livro Leis Morais da Vida, artigo sobre “Hostilidade” diz: “Diante de pessoas hostis, a atitude mais correta é a resistência pacífica, a perseverança na posição não violenta.”

Não podemos nos sentir agredidos, quando não damos vasão a nossa vaidade, ao desamor.

Amar ao próximo é amor a Deus. Amar a Deus sobre todas as coisas é deixar, mesmo não desejando, que setenta vezes sete, sejamos feridos, ultrajados, pois aos pobres de espírito, aos que não se deixam macular pelas maledicências alheias, ou pelas feridas do orgulho, da vaidade, está prometido por Deus o reino dos Céus.

Que a graça de Deus deixe nossos corações cheios da virtude do AMOR.

Fernando Oliveira


domingo, 28 de julho de 2013

As drogas e o Espiritismo

Ele é apenas um garoto, está nos arroubos de sua adolescente idade, tem 20 anos aproximadamente. Seu nome A, tem pai, tem mãe, mais dois irmãos, um com 25 anos o outro mais velho, uma família normal, nos ditames da sociedade. Ele conheceu o mundo e se encantou com a possibilidade de ser livre. Conheceu pessoas e através delas os prazeres da vida. Descobriu um falso prazer, descobriu a sensação de euforia que as Drogas oferecem, mas descobriu também que esta euforia é temporária, queria senti-la mais, e decidiu se aventurar pelo mundo na busca disso.
Esqueceu-se dos valores da família, dos seus vínculos, desprezou o amor dos pais.
Para manter seu vício, não media consequências, precisava de dinheiro para comprar drogas, queria a euforia dos entorpecentes. Envolveu-se também com as bebidas.
Não tinha dinheiro e começou a arquitetar de que forma teria esta posse. Começou a olhar ao seu redor e descobriu que tinha alguns objetos que poderiam ser utilizados para obter dinheiro e com isso o Crack. Começou a se desfazer de suas roupas, relógio, sapatos, bolsa da escola. Deixou de frequentar as aulas, pois passava noite afora com os supostos amigos de aventura, eles queriam A por perto. A, tinha algo a oferecer: suas posses. Agiam como verdadeira sanguessuga, se A, não tinha dinheiro, A, tinha um objeto que rapidamente se transformaria em grana, num linguajar próprio.
A, já não tinha mais nada, apenas algumas peças de roupa para trocar. Enquanto isso seus pais e irmãos viam o desenrolar deste cenário em plena preocupação, visto que isso era muito novo.
A, começou a tirar as coisas de casa, primeiro algum objeto de um irmão, depois descobriu o local que mãe guardava o dinheiro do pão. E se não tinha nada gritava, xingava, provocava, gerava balbúrdia no seu lar e saía aos desesperos à procura de algo para permutar pelas drogas.
Surge uma ideia na cabeça de A, porque não roubar alguém? Nossa como sou esperto! Sim, vou fazer isso, vou subtrair algum objeto do primeiro bobo que surgir à minha frente!
Assim A o fez. Começou a observar ao seu redor e viu que uma moça distraída falava ao celular. E quando ela menos esperava A, alcançou sua mão, retirando seu celular, empurrando-a e saiu correndo desesperadamente, ensandecido. Um novo prazer A experimentou, a adrenalina causada pelo crime do roubo.
A família de A, não sabe como combater este mal. Isso gerar transtornos profundos nas relações. Os irmãos dizem que não querem continuar em casa, tendo A, a roubar seus objetos. Os pais adoecem, surgem traumas profundos. A família considera o envolvimento de A, com as drogas, erro de criação e que A, é um vagabundo, passa a desprezá-lo.
A, percebe o desprezo da família. Sua família decide interna-lo. Gastam todas as posses, ainda restantes, considerando que, retirando-o do convívio familiar e da aproximação dos amigos, estes tais amigos que o influenciaram para o consumo das drogas, certamente A, mude e deixe de consumir as drogas.
Ledo engano. A, quando internado, fica profundamente triste e em sua mente rodeia apenas a ideia de que sua família nunca lhe amou, que eles não o querem por perto. Vem a crise de abstinência. A, precisa do Crack, é insuportável: Espasmos, calafrios, dores, vômitos. Os médicos e enfermeiros da clinica onde A, foi internado aplicam sedativos. A, apaga literalmente.
A, desperta no dia seguinte sem entender o que está acontecendo. A, lembra-se das drogas. A, lembra-se que sua família o desprezou. A, quer sair deste lugar, precisa pensar em algo para fugir. A, é acompanhado pelos enfermeiros para um passeio no pátio e percebe um muro alto. Decide que irá fugir pulando este muro.
A, aproveita uma pequena distração do enfermeiro e escala o muro como um animal selvagem que luta por sua liberdade. Seu coração pulsa forte. Ele vê-se nas ruas, corre desesperadamente, sai sem rumo. Em sua mente apenas a certeza que não voltará para casa. Sabe também que existem lugares onde encontrará os fornecedores da droga que tanto necessita, mas como conseguir? Está sem dinheiro, decide roubar.
A, rouba. Acha um local onde comprar as drogas, vai para as ruas, conhece outras pessoas, que também como ele, são usuários de drogas, que tem mentalidade diferente, que entendem que todos estão contra eles e que desta forma contrários as regras e aos convencionalismos sociais estriam protegidos. A, sente fome, esquece-se da própria higiene, quer se drogar desesperadamente. A, está obcecado por esta monoideia: drogas.
A, faz amizade com outro jovem que é usuário de drogas que fala de uma forma fácil de ganhar dinheiro. A, fica curioso pede para este amigo lhe explicar, como? O amigo Z de A, diz pra ele que é possível usar o próprio corpo como mercadoria. A, descobre a prostituição. A, trona-se garoto de programa. Mesmo nas condições precárias de higiene, existem pessoas dispostas a pagar pelo sexo fácil, sem usar os instrumentos de proteção, e até mesmo sem conhecê-los. A, faz sexo sem preservativo. A, descobre que está com um escorrimento, uma secreção na sua genitália. A, contrai sua primeira doença venérea. O amigo Z de A fala que é normal, que tomando uma bezetacil (mesmo sem nenhuma indicação médica) resolve e assim ele faz. Considera que ficou bom, volta para as ruas, continua se drogando, volta à prostituição. Perde o controle sobre si próprio, esquece que ainda tem família, esquece-se dos verdadeiros amigos. A, torna-se soro positivo e mesmo assim continua se prostituindo.
A história de A se confunde com muitas outras que estão entregues à própria sorte.
A, como muitos outros que se encontram pelas ruas, tomam conhecimento de algumas pessoas que se dedicam a ajuda-los.
Estes desconhecidos de bom coração que dão alimento, oferecem roupas, abrem as portas das instituições que frequentam para oferecer banho, uma palavra amiga, um consolo, indicam uma forma diferente de viver. A não entende porque estas pessoas fazem isso. Pensa: Como pode esse pessoal deixar de estar em suas casas para se dedicar a nós?
Compreender os dilemas e conflitos que cada usuário de drogas passa é uma preocupação de muitas instituições e pessoas que buscam formas de colaborar com o reequilíbrio destes indivíduos, que como A, muitas vezes são invisíveis para a sociedade.
São jovens, homens, mulheres, que graças a esta forma corrompida de viver se alienam e sofrem as tristes consequências decorrentes de suas escolhas impensadas.
As consequências são fome, pouca higiene, desprezo, doenças sexualmente transmissíveis, esquecimento, roubo, latrocínio, homicídio, suicídio.
 
Ai entra o espiritismo na busca da compreensão destes diversos fatores, dos diversos motivos que os leva a optar pelas drogas, como forma de fuga.
Há que se entender, dentre as diversas terapias recomendáveis para solucionar o problema decorrente do envolvimento com as drogas, temos que considerar também o tratamento espiritual, através de passes, água magnetizada, e desobsessão, de acordo com as metodologias aplicadas em cada centro espírita disponível para os atendimentos destes casos tão complexos. Que enquanto espíritos, somos eternos, que além dos motivos visíveis pelos olhos da carne, existem certamente os problemas espirituais e podem ser consequentes de outras encarnações decorrentes de escolhas e atitudes indevidamente conduzidas nesta condição meramente material de um espírito em processo de evolução. Por este prisma, olhando para o SER INTEGRAL, admitimos que podemos sofrer, além do efeito psicopatológico, os efeitos de diversas encarnações cheias de compromissos necessitados de ajustes.
Joanna De Ângelis, no Livro o Homem Integral, na sua introdução diz que: “O Espiritismo, por sua vez, sintetizando diversas correntes de pensamento psicológico e estudando o homem na sua condição de Espírito eterno, apresenta a proposta de um comportamento filosófico idealista, imortalista, auxiliando-o na equação dos seus problemas, sem violência e com base na reencarnação, apontando-lhe os rumos felizes que deve seguir”.
E onde entra o livre arbítrio nesta concepção? Somos todos livres para nossas próprias decisões, só que, associadas a estas decisões, devemos assumir as responsabilidades e arcar com as consequências das nossas escolhas.
Jesus, psicólogo por excelência, nos indica lembrando nas bem aventuranças, como um código de condutas, condição necessária para nos mantermos equilibrados e em sintonia com o nosso ser astral.
Mas é através do amor que encontramos as melhores explicações e orientações para combatermos os diversos dilemas ocasionados pelas drogas. Este mal do século.
Estamos numa época em que toda a sociedade está voltando o seu olhar para os jovens. Os jovens que saem as ruas para protestar por seus direitos, por melhor condição de vida.
Mas o jovem de hoje será o adulto de amanhã que encontra em suas referências as relações interpessoais, que encontra no seu cotidiano o relacionamento familiar. A célula máter da sociedade. “Amareis o Senhor teu Deus sobre todas as coisas”, “Amareis o teu próximo”, “Amareis o teu inimigo”. Quiçá, que entre os membros de nossa família, não estejamos estabelecendo um reencontro com aquele que em vidas passadas nos foi um algoz ou que nós mesmos não tenhamos sido seu malfeitor. Entre tantas explicações, a única certeza é que não podemos conduzir nossas vidas em equilíbrio se não conseguimos viver em harmonia com o nosso próximo e muito mais ainda com o nosso próximo mais próximo, nossa mãe, nosso pai, tio, avô, avó, irmão, primo.

As muitas ações estão direcionadas para a busca de forças externas com as próprias instituições filantrópicas e o governo que se preparam para apoiar a sociedade no enfrentamento das dependências e consequências que o envolvimento com as drogas podem trazer para a vida da humanidade. Se através de políticas públicas, seja através da família, seja através de instituições religiosas, com as casas espíritas, sem compaixão, respeito, humildade, beneficência, perdão e amor, jamais teremos condições de sair vitoriosos contra o vilão que aqui chamamos de drogas, mas essencialmente não devemos esquecer que temos que confiar na providência divina. Temos que ter fé, acreditar que Deus está no controle de tudo e que sem ele não teremos forças para conquistar a elevação e a sublimação de nossos corações na experiência das problemáticas que a diversas drogas nos afetam.
Orai e vigiai, mas muito mais que isso, em cada oração que fizermos, peçamos a Deus pelo reequilíbrio de muitos homens, mulheres, jovens e crianças que migram por esta vida como verdadeiros zumbis alienados pelo uso destes alucinógenos destruidores da saúde psíquico-física que tanto afetam a humanidade.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

A Indivudalidade do Espírito

Veja neste vídeo um estudo sobre a junção do corpo, espírito e períspirito com base nos apontamentos de Allan Kardec, Léon Denis entre outros irmãos.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Doutrina Espírita e Umbanda

Sem nenhuma pretensão mística gostaria de conceituar a palavra FOLCLORE que é um conjunto de manifestações populares constituído por lendas, mitos, provérbios, danças e costumes que são passados de geração a geração.

Distinto de conceitos equivocados, o espiritismo surgiu em meados do século XIX, quando o então curioso, professor lionês Hippolyte Léon Denizard Rivail pesquisador e profundo conhecedor de ciências, artes, filosofia e matemática, pois se formou em Yverdun (Suíça) em Letras, Ciências e Doutorou-se e Medicina. Além disso, era fluente em Inglês, Alemão, Italiano e Espanhol, fora seu idioma natal francês, abordado por amigos da época, por volta do ano de 1848, teria sido informado que nos Estados Unidos circulava informações de movimentos involuntários de objetos que chegavam a fazer batidas no solo, nas paredes, ruídos entre outros sons que não havia ação direta de nenhuma pessoa.

Nesta mesma época estes eventos foram classificados como atos de vandalismo ou bruxaria e que seria uma heresia.

Os informes das batidas e ruídos originaram da cidade de Hydesville, estado de Nova York nos Estados Unidos, quando em 1847 a família Fox foi morar, composta pelos Sr. John D. Fox, sua esposa Sra. Margareth e suas filhas Kate de 7 anos e Margareth de 10 anos. Passaram-se alguns meses quando no dia 31 de março de 1848 deu-se o grande evento onde se desencadeou uma série de sons muito fortes e continuados. Kate Fox a menor em sua ingenuidade e espontaneidade desafiou estes ruídos fazendo sons de batidas de mãos o que teve sua replica de imediato. A mãe D. Margareth narra em seus escritos detalhadamente estes eventos que se sucederam por muitos dias.

O Espírito que se comunicava através de batidas se identificou como sido assassinado naquela residência por motivo de dinheiro e que fora enterrado na adega o que foi confirmado ao se fazer as escavações.

As crianças Kate e Margareth mesmo assustadas após estudos criteriosos que seriam compilados pelo insigne Dr. Hippolyte Léon Denizard Rivail seriam médiuns que ofereciam o que depois se denominou como plasma ou fluido vital para viabilizar as comunicações do espírito.

A palavra espiritismo foi criada pelo Sr. Allan Kardec quando em 1857 publicaria a primeira versão do Livro dos Espíritos onde na introdução deste livro, assim se explica:

“Para as coisas novas necessitam-se de palavras novas, assim o quer a clareza da linguagem para evitar confusão inseparável do sentido múltiplo dos mesmos vocábulos. As palavras espiritual, espiritualista, espiritualismo tem a acepção bem definida: dar-lhes uma nova para as aplicar à doutrina dos Espíritos seria multiplicar as causas já numerosas de anfibologia, o mesmo que sentido ambíguo ou duplos sentidos. Com efeito, o espiritualista é o oposto do materialismo: quem crê haver em si outra coisa que a matéria, é espiritualista. Mas não se segue daí que crê na existência dos Espíritos ou em suas comunicações com o mundo visível. Em lugar das palavras espiritual, espiritualismo, das quais a forma lembra a origem e o sentido radical, e que, por isso mesmo têm a vantagem de ser perfeitamente inteligíveis, reservando à palavra espiritualismo a sua acepção própria. Diremos pois, que a Doutrina Espírita ou o Espiritismo tem por princípios as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível. Os adeptos do Espiritismo serão espíritas ou, se o quiserem, os espiritistas.”

A Doutrina espírita tem seu tríplice aspecto: Filosófico, Religioso e Científico. Caracterizando os conceitos basilares dos estudos doutrinários sobre a existência dos espíritos.

Entenda-se então por espírito um ser imaterial, que preserva o seu saber ou inteligência, suas emoções e sentimentos.

Um espírito é um ser que em processo de evolução contínua habita nos dois mundos o dos espíritos enquanto desencarnado ou o dos homens enquanto encarnado preservando assim o seu princípio inteligente que é característica principal do espírito.

A Doutrina Espírita vem elencar uma série de princípios morais vislumbrando dar a conhecer aos homens sobre formas adequadas de comportamento e respeito mútuo para a boa convivência na sociedade.

Dentro deste paradigma, o mestre Allan Kardec tendo por base os princípios religiosos que considerava relevantes tentou entender alguns fundamentos existentes na bíblia, através de perguntas e respostas no então livro o Evangelho Segundo o Espiritismo, alçando voo para sua compreensão dos ensinamentos do Mestre Jesus quando de sua passagem pela terra há dois mil anos.

Daí traz na essência da Doutrina tendo Espelho o Mestre Jesus, a revelação de que é essencial compreender o próximo e que para tanto devemos amá-lo, perdoá-lo, e ajuda-lo na condição de corações solidários e caridosos.

 A Doutrina Espírita é a incontestável comprovação da existência dos espíritos e da capacidade de comunicabilidade dos espíritos, seres desencarnados, com os homens, seres encarnados.

Um fato relevante é que como os homens que apresentam características diferenciadas de comportamentos, o que revela seu teor moral, quando das suas necessidades meramente materialistas, físicas, e de sensações que lhes levam a êxtase da sua emoção, no mesmo entendimento, encontramos os espíritos em escala de evoluções morais diferenciadas.

Nesta mesma sequencia de entendimento encontramos o bem e o mal que sem necessidade, graças aos entendimentos de cada um, precisam em certas circunstâncias se sobreporem um ao outro.

Nesta visão, apresentamos situações morais como: desejos, ansiedades, vontades, que uma vez bem canalizadas, associadas a homens do bem que desejam o bem comum, enquanto que na sua contra partida, podemos encontrar estas forças direcionadas para o mal e trazendo muita dor e infelicidade na vida comum.

Como os homens, assim são os espíritos e são os valores morais que nos vinculam àqueles que se assemelham a nós em sentimentos e desejos.

Dentro desta visão, Allan Kardec classifica no Livro dos Espíritos, questão 97, a escala dos espíritos que podem ser primeira ordem, classificados como puros aqueles que alcançaram a perfeição; os da segunda ordem alcançaram a metade da escala: o desejo do bem é sua preocupação; e os imperfeitos, caracterizados pela ignorância, o desejo do mal e todas as más paixões que lhes retardam o progresso.

Compreender e aceitar a existência dos espíritos é aceitar que somos envolvidos por forças que de acordo com nossas próprias tendências podermos nos associar a eles e ser conduzidos a tomar atitudes que serão de nossa plena responsabilidade no presente que terão como consequências resultados felizes ou infelizes no nosso futuro.

Em se falando da Umbanda temos que discorrer sobre sua origem. Vinda da cultura africana quando da vinda dos negros para o Brasil sua ascendente tida com religião o Candomblé. O Candomblé se baseava na adoração aos orixás, que representam as forças que controlam a natureza e seus fenômenos, com água, vento, florestas e raios. Era baseado em ritos e cerimônias feitos em casa e terreiros ou nos quilombos onde os negros adoravam as divindades e seus ancestrais.

Mas sendo o Brasil um país de cultura religiosa rudimentar, direcionado politico e religiosamente pelo culto católico, o Candomblé era proibido.

Sem uma estrutura segmentada e com métodos individualizados pelos cantos onde se cultuava, o candomblé que da sua essência em louvar aos orixás e ancestrais ou eguns (conhecidos como espíritos dos mortos) se formaliza por conceitos além de espiritualistas onde como no Espiritismo reconhece a existência dos espíritos considera que para a realização de algumas tarefas que ora denominam como trabalhos seria necessário  remunerar a casa ou terreiro para alcançar os pedidos desejados. De simples jogo de búzios a sacrifícios de animais o candomblé foi se estabelecendo no brasil desde o final do século XIX coincidindo com o reconhecimento do espiritismo através da codificação do Sr. Allan Kardec.

Alguns candomblecistas acreditam que, cumprindo as obrigações, os orixás trarão as riquezas desejadas. Outros consideram que a maior riqueza que os orixás oferecem é o equilíbrio. Entendam como obrigações oferendas que são dadas aos orixás que numa linguagem específica do candomblé denominam como santo de cabeça. Estas oferendas variam desde frutas, a pratos específicos que representam o alimento do orixá como acarajé, manjar, entre outros e sacrifícios de animais como aves, carneiro e boi, entre outros animais.

Da formatação do candomblé surge no início do século XX a Umbanda, que segundo dados históricos teria se revelado através da comunicação do espírito Caboclo das Sete Encruzilhadas através do médium Zélio de Moraes, um rapaz que desfrutava dos 17 anos de idade e tinha como denominamos no espiritismo mediunidade de psicofonia.

Talvez pela surpresa relativa da ocorrência, interpretado de forma errônea na época de sua manifestação o espírito comunicante influenciou ao médium a criar uma segmentação religiosa que veio se denominar como Umbanda.

Diferentemente do Candomblé a Umbanda que a esta altura já se estabelecia com um mix de personalidades que aceitavam a existência dos espíritos, e que tinha como seus seguidores brancos, negros, mestiços como um todo.

Tidas muitas vezes como manifestações folclóricas o candomblé e a Umbanda, graças ao preconceito e a desinformação sofre ainda hoje perseguição, indo de encontro a um princípio básico da boa convivência entre os homens, a paz e a fraternidade.

Nela ficou estabelecido pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas que o seu culto não deveria estar vinculado a matanças, nem comidas e que com isso dispensava o sacrifício de sangue animal. Admitia a oferta de raízes, folhas, flores e frutos. Os seguidores poderiam expressar sua fé através de danças, cânticos, visitas a cachoeiras, grutas, cemitérios, rios e beira-mar. Reconheciam as divindades espirituais através do culto aos orixás, caboclos, pretos velhos, pretas velhas e exus. Termos que identificavam como numa hierarquia os níveis dos espíritos na acepção dos cultos que realizam.

Em se comparando o Espiritismo com a Umbanda reconhecemos nas duas situações a existência dos espíritos e a influência que eles podem ter sobre os homens. O Espiritismo surgiu na França através da codificação de Allan Kardec com um sistema de orientações e condutas visando melhoria geral da humanidade e mudanças de atitudes para aproximação da única divindade que devemos cultuar Deus nosso Pai, enquanto que na umbanda os cultos variam de acordo com as necessidades das individualidades e objetivos de certa forma materiais, buscando em vez de equilíbrio emocional, harmonia e paz, conquistas emotivas e materiais, com emprego, amor e poder.

Nas duas há comunicabilidade dos espíritos.

No Espiritismo as únicas ofertas necessárias são a fé, o amor, a caridade e preces em benefício da harmonização do indivíduo, de uma comunidade ou conjunto de indivíduos. Na Umbanda pra obter os benefícios e proteção dos espíritos são necessárias oferendas onde com isso se garante a proteção desejada ou até mesmo conquistas, digamos materiais.

É indiscutível que estamos num processo de encaminhamento para o entendimento de nossas existências. Neste processo onde reconhecemos que cada ser está na sua escala adequada de evolução cada expressão religiosa como o Espiritismo, Espiritualismo, Candomblé, Umbanda ou qualquer outra fé que reconhece a existência e importância dos espíritos tem seu valor e servem mesmo que sem conhecimento a um propósito que é o próprio amadurecimento do indivíduo.

Temos em nossas reuniões mediúnicas verdadeiros servidores do bem que surgem em nossa presença com a caracterização de pretos velhos, pretas velhas, caboclos, Indus, médicos, mestres. Estas são as expressões das necessidades, que nós humanos, temos de corporificar as coisas ou pessoas e com isso temos indicativos temos muito a melhorar e que estamos ainda num processo de desenvolvimento intelecto e moral.

Não podemos classificar, sob hipótese nenhuma, em que escala de desenvolvimento se encontra um ou outro espírito. Se um ou outro é imperfeito, se as necessidades materiais suplantam as do espírito, do coração, se a bondade esta longe de se conquistar. O mais importante é que no entendimento amplo devemos respeitar a fé que cada ser professar e que devemos canalizar nossas forças para o bem comum, servindo apenas a um DEUS. O Deus do amor, da caridade, da bondade que são orientações que recebemos através da codificação do professor Lionês Allan Kardec nos livros que temos conhecimento.

domingo, 5 de maio de 2013

Apreciação do Evangelho Segundo o Espiritismo

Fui convidado para realizar uma palestra sobre o tema: Apreciação do Evangelho Segundo o Espiritismo. É certo que apreciar esta rica obra do lionês Allan Kardec seria um grande desafio, que minha humilde pessoa não permite considerar-me devidamente preparado. Este grande orientador nos permitiu desvendar os mistérios dos espíritos, da vida em sua plenitude, e com respeito e admiração, aqui descrevo alguns dados que talvez sirva de caminho para despertar o interesse de alguns estudiosos ou curiosos sobre o espiritismo:

Inicia Allan Kardec descrevendo que o objetivo principal desta obra é tratar e esclarecer as Leis Morais e mostrar a revelação sobre a vida eterna.

Faz uma menção, que as coisas pouco esclarecidas no evangelho se faziam entender através do espiritismo e diz: “Se ele abre horizontes novos para o futuro, derrama luz não menos viva sobre os mistérios do passado”.

Kardec traz nesta obra a sua característica de educador, a explicação e elucidação de alguns termos que serão utilizados em diversos capítulos, como: Samaritanos - seguidores do pentateuco da Lei de Moisés: Gênesis, Êxodo, Levítico, Numero e Deuteronômio; Nazarenos - Judeus que faziam voto de conservar sua pureza e mais adiante, os primeiros Cristãos por seguirem Jesus de Nazaré; Publicanos os cobradores de impostos; Portageiros - os cobradores de baixa categoria, responsáveis inclusive da arrecadação dos direitos de entrada nas cidades; Fariseus - os interpretadores da teologia judaica; Escribas, doutores que ensinavam as Leis de Moisés; Sinagogas – Templos onde se celebravam os grandes eventos religiosos de época; Saduceus – Seita judia que se formou por volta do ano 248 A.C. Não acreditavam nem na imortalidade da alma, nem na ressurreição, nem nos bons ou maus anjos; Essênios e Esseus – Seita judia fundada por volta do ano 150 A.C. Distinguiam-se pelos costumes brandos e virtudes austeras, ensinavam o amor a Deus e ao próximo, a imortalidade da alma e acreditavam na ressurreição; e os Terapeutas – ditos como servidores de Deus e curandeiros, devotados ao celibato e à vida solitária. Formavam uma verdadeira ordem religiosa.

Sócrates e Platão: Através dos escritos do seu seguidor Platão, Sócrates que nada deixou registrado, trouxe-nos grandes ensinamentos religiosos. Tido como o precursor do espiritismo, que é a Doutrina reencarnacionista. Sócrates, como Jesus, foi acusado pelos Fariseus de corromper o povo pelos seus ensinamentos. Combateu os preconceitos religiosos. E Sócrates defendia que o homem é um ser encarnado. Antes da sua encarnação, ela existia aos tipos primordiais, à ideias do verdadeiro, do bem e do belo; deles se separa em se encarnando e, recordando seu passado, está mais ou menos atormentada pelo desejo de a eles retornar; Dizia mais: enquanto tenhamos nosso corpo, e a alma se encontre mergulhada nessa corrupção, jamais possuiremos o objeto dos nossos desejos: a verdade. E outros tantos conceitos que tem todo o principio do espiritismo.

O Evangelho Segundo o Espiritismo contém vinte e oito capítulos, onde vinte e sete deles trata os ensinamentos para a conduta intelecto-moral e o ultimo um conjunto de preces, notadamente como forma orientadora para aprendermos como orar ou rezar. E começa o seu primeiro capítulo com o tema: “Eu não vim destruir a Lei”. São Mateus, no cap. V, v 17 e 18 nos diz: Não penses que vim destruir a lei ou os profetas; eu não vim destruí-los, mas dar-lhes cumprimento; porque eu vos digo em verdade que o céu e a Terra não passarão antes que tudo o que está na lei seja cumprido perfeitamente, até um único jota e um só ponto. Neste mesmo capítulo tem um parágrafo que trata o Espiritismo, com as seguintes colocações: “O Espiritismo é a nova ciência que vem revelar aos homens, por provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual, e suas relações com o mundo corporal; ele no-lo mostra, não mais como uma coisa sobre natural, mas, ao contrário, como uma das forças vivas e incessantemente ativas da Natureza.

No capítulo dois como o tema: “Meu Reino não é deste mundo”, Jesus nos esclarece que existe um reino de boa aventurança nos esperando na eternidade, reino este que ele faz parte nação dos anjos protetores onde é o ser supremo que nos guia e orienta. Foi no encontro com Pôncio Pilatos, que se sentindo aviltado por seu poder perante o povo que foi questionado com se pode ter tanta força se não tem um reino e daí a indagação sobre o fato de ser rei sendo humildemente respondido com tanto saber e elevação moral.

No capítulo três, “Há muitas moradas na casa do meu Pai” tem as elucidações sobre os diversos mundos habitados, com níveis de evolução moral diferenciados. Dos mundos inferiores, onde seres o que os habitam são bem rudimentares, só a força bruta prevalece, estão totalmente presos às necessidades materiais, são raças selvagens num nível primitivo de existência. Dos mundos de provas expiação, onde o mal prevalece sobre o bem. Que os seres que habitam já se encontram em processo de evolução, mas que ainda estão muito presos à matéria, dado os vícios que são inclinados, deixando claro sua grande imperfeição moral. Nos mundos de regeneração, onde as almas arrependidas encontram consolo neste estado transitório entre provas e expiação e mundos felizes. Ainda num processo de amadurecimento, mas em condições de evolução melhores do que dos mundos em estados morais inferiores. E nos mundos felizes há a ventura da plenitude do espírito que se livrou das viciações e das imperfeições natas das prisões materiais. O espírito alcançou a angelitude.

Daí Kardec nos traz o capítulo quatro falando sobre a reencarnação sob o tema “Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo”. Num diálogo estabelecido entre Jesus e seus discípulos sobre Elias, Jesus diz que o mesmo encontra-se novamente na carne e que estava entre eles dando-lhes a entender que se tratava de João Batista o que anunciou a vinda do Cristo, o salvador. E em outro diálogo Jesus pergunta aos seus discípulos quem Ele é, e Simão Pedro lhe responde: Vós sois o Cristo, o Filho de Deus vivo. Entre muitos diálogos que o Cristo teve com seus discípulos esclarecia que é necessário ter fé para entender as coisas do espírito, como nesta passagem de São João Cap. III: Mas se não credes quando vos falo das coisas da Terra, como me crereis quando vos falar das coisas do céu?

Nos capítulos cinco, sete a dez tem as bem aventuranças. Um conjunto de orientações que trata temas como as aflições da vida, o perdão das ofensas, o orgulho, a humildade, a cólera, a pobreza de espírito, pecado por pensamentos, adultério, a afabilidade e a doçura, a paciência, a indulgência.

No capítulo seis, fala justamente sobre o espiritismo na condição de ser o consolador prometido. Do advento do nascimento de Moisés e sua missão, de Jesus Cristo e todos os ensinamentos de amor e abnegação que nos trouxe e por fim a terceira revelação, o consolador prometido: O Espiritismo, este divisor de águas no nosso saber com incontestáveis provas da existência dos espíritos entre nós, em seu tríplice aspecto: Religioso, Filosófico e Científico.

No capítulo doze, vem a maior lição do Cristo sobre o amor: Amai vossos inimigos.

Nos capítulos treze e quinze fala-nos sobre a caridade com os temas: “Que a vossa mão esquerda não saiba o que dá a vossa mão direita” e “Fora da caridade não há salvação”.

Capítulo catorze e vinte e quatro “Honrai vosso pai e vossa mãe” e “Moral estranha”  o precioso ensinamento de que nossos entes mais próximos é a primeira escola para a regeneração na peregrinação do espírito e que devemos ter gratidão pelo fato de estarmos estagiando no convívio destes que tem relação direta com nossas expiações.

E daí os outros capítulos sobre a devoção e necessidade de se melhorar continuadamente, como: “Não se pode servir a Deus e a Mamon”, “Sede Perfeitos”, “Muitos serão chamados e poucos escolhidos”, “A fé transporta montanhas”, “Os trabalhadores da ultima hora”, “Haverá falsos cristos e falsos profetas”, “Não separeis o que Deus juntou”, “Não coloqueis a candeia sob o alqueire”, “Buscais e achareis” e “Pedi e Obtereis”.

O Evangelho Segundo o Espiritismo é sem dúvidas um livro que deve estar na cabeceira de nossa cama como um verdadeiro conselheiro para nos alimentar a consciência da urgência de nos melhorarmos, de disciplinarmos nossas vidas no caminho para a luz.

De cada capítulo ou tema abordado, muitos ensinamentos que devem ser refletidos para pormos em prática no nosso dia-a-dia. E quando falamos de prática lembremos que o seu maior ensinamento é a “Moral Cristã”. Que associado a ela o exercício do amor associado a caridade que o Mestre Jesus nos ensinou e seus discípulos e seguidores continuam até hoje nos  orientando. Estes ícones no amor Jesus Cristo, Paulo o Apóstolo dos Gentios, Gandhi,  Teresa de Calcutá, Irmã Dulce, Chico Xavier, e outros tantos que ficaram invisíveis ao nosso saber mas que espalharam na terra a semente do amor, da paz e da bondade.

Está aí a grande lição que o Evangelho nos traz, lição esta que nada é mais que os escritos dos ensinamentos dos grandes espíritos que paginaram este livro lembrando que Cristo em seu sacrifício lembra-nos que há possibilidades múltiplas de tornarmos melhores, basta apenas dar o primeiro passo, que poderá ser um grande salto para as esferas luminescentes de um mundo cheio de ventura, no encontro com os anjos da bondade dando-nos acesso ao nosso pai que poderá nos convidar a sentar a sua direita.

Muita Paz!

Fernando Oliveira

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O que é a Nova Era

Está escrito na Gênese, capítulo XVIII “Os tempos marcados por Deus são chegados, nos dizem de todas as partes, onde grandes acontecimentos vão se cumprir para a regeneração da Humanidade.”

O que seria esta regeneração da Humanidade?

Ouvimos falar de profecias diversas, de Nostradamus, dos Maias, de videntes. Ouvimos falar do fim da terra, da dizimação dos povos.

Nostradamus, nascido no século XVI, ano de 1503, aos 51 anos começou a revelar suas profecias, entre as quais se atribui a ele a Ascenção de Hitler, a Revolução Francesa e também o regime ditatorial dos governantes Muammar Al-Gaddafi (ou Khadafi), Saddam Hussein e Osama Bin Laden. Foram mais de mil profecias, onde em meio a elas sugere também o fim do mundo.

Marlene Nobre junto com Gerardo Lemos Neto publicaram no livro “Não Será em 2012” informações precisas sobre as sugestões da mudança dos tempos. Digo mudança dos tempos, pois nos seus estudos sobre os Maias, detentores de autos conhecimentos astronômicos, trazem informações precisas no calendário, construído por eles, sobre prováveis transformações em nosso planeta.

Na leitura do livro do escritor Fernando Malkun, exímio estudioso dos Maias, Marlene Nobre identifica que a base de seus estudos está no movimento dos corpos celestes. Malkun acredita que as mudanças estão ocorrendo porque vivemos a era da informação e da energia, e da capacidade de manifestação de poder. Informa que estamos imersos num campo de energia, enviado especialmente pelo Sol que impacta na ionosfera com consequências diretas para o planeta e que há trinta anos a quantidade de descargas elétricas na superfície da terra que era de 1000 por segundo passou a ser de 2.200 descargas por segundo.

Diz Malkun, de acordo com os Maias, conhecedores dos ciclos de rotação e translação da terra (que são os giros de 24 horas em torno de seu eixo e de 365 dias em torno do Sol) que o Sistema Solar move-se em redor da galáxia em ciclos bem definidos de 26 mil anos. Estes ciclos foram divididos pelos Maias em quatro eras de 5.200 anos cada e estamos vivendo a quarta era, sendo que os últimos dias dessa era seriam vividos no final do ano 2012. Em função da conclusão desta quarta era alguns acreditavam que seria um prenuncio do fim do mundo.

Ainda de acordo com os Maias na próxima era muitas mudanças vão acontecer na nossa galáxia. Que no próximo ciclo cósmico, as atividades do Sol vão sofrer grandes modificações, devido à trajetória que vai percorrer, e como consequência a temperatura da Terra vai aumentar e haverá elevação do nível do mar devido ao derretimento do gelo nas montanhas e nas calotas polares, além de mudanças no comportamento humano e na nossa sensibilidade, no que tange a nossa crença e autoconfiança. Também se acredita que será possível ver naturalmente a aura de uma pessoa, no que facilitará a percepção dos verdadeiros sentimentos de um para com o outro.

Contudo, na contrapartida destas crenças dos Maias, existem opiniões divergentes, escritas neste mesmo livro, oriundas do depoimento de Gerardo Lemos Neto através de conversas tidas com o Médium Francisco Cândido Xavier.

Ele narra a Marlene Nobre que em conversa com Chico, orientado pelo espírito Emmanuel, a revelação que em meados dos anos 38, no século passado, teria havido uma reunião entre as potências angélicas, da qual Jesus Cristo é membro, para discutir o destino da Terra. Vale salientar que nesta época iniciávamos a segunda guerra mundial, fato que causava muita preocupação aos amigos do plano espiritual. Estes abnegados benfeitores espirituais pediam a Jesus mais uma oportunidade para a regeneração da Terra, tendo em vista a grande casta de espíritos encarnados que lutavam desenfreadamente pelo poder, ação ambiciosa e egoísta, contrariando aos ensinamentos de amor e caridade que o próprio Jesus deixou-nos quando em sua estada aqui na Terra, há dois mil anos.

Desta reunião, saiu a decisão de que o planeta Terra teria mais uma oportunidade para sua redenção de 50 anos, a contar de 20 de Julho de 1969, desde que neste período não houvesse a temida terceira guerra mundial.

Desta forma, Jesus concederia uma ultima moratória para que o nosso planeta tivesse chance de alcançar o progresso moral.

Ainda segundo Emmanuel, o orientador espiritual de Chico Xavier, as nações terrenas, durante este período de 50 anos, teriam que aprender a arte do bom convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear para por fim a terra ser admitida na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração. Fato este que aconteceria no ano de 2019. Contrariando assim a tese de que o mundo acabaria em 2012.

É bem verdade que tendo em vista estas anotações, primeiro de Nostradamus, depois dos Maias e por fim Chico Xavier, concluímos claramente que a transformação da humanidade é inevitável. Contudo, algumas questões nos invadem a mente tendo em vista a complexidade do assunto.

Como será esta transformação? O fim do mundo realmente acontecerá? De que forma será?

Mas não somente estas revelações nos afligem, pois temos também na bíblia as revelações do Apocalípse, cap. 9, vers. 18 que diz: “Por estas três pragas: pelo fogo, pelo fumo e pelo enxofre que saíam das suas bocas foi morta a terça parte dos homens”.

Entre tantas outras que ali encontramos podemos não tomar ao pé da letra estas palavras, pois que como o próprio Jesus nos anunciava: “Não ficará pedra sobre pedra”, podemos ter a liberdade de traduzi-las com uma verdadeira batalha do bem contra o mal e que, sem dúvida alguma, o grande vencedor será sempre o bem.

Jesus que nos falava por parábolas, sabia que nosso parco conhecimento não nos permitia entender a abrangência de suas expressões para alcançar o verdadeiro significado de suas palavras. Hoje, dois mil anos depois, com o advento do “Consolador Prometido”, o Espiritismo podemos ousar em substituir estas palavras: fogo, fumo e enxofre, pelas palavras ambição, orgulho e ódio, sentimentos que contradiz ao amor, a caridade e o perdão.

Kardec em Obras Póstumas no capítulo intitulado “A Nova Geração” nos aponta: “A Terra freme de alegria; aproxima-se o dia do Senhor; todos os que entre nós estão à frente disputam porfiadamente por entrar na liça. Já o Espírito de algumas valorosas almas encarnadas agitam seus corpos até quase despedaçá-los. A carne interdita não sabe o que há de pensar; desconhecido fogo a devora. Elas serão libertadas, porque chegaram os tempos. Uma eternidade está a ponto de espirar, uma eternidade gloriosa vai despontar em breve e Deus conta seus filhos”.

Neste mesmo capítulo anuncia a reencarnação de espíritos de escol a iniciar a preparação da terra para uma fase de transformação. O texto acima sugere exatamente a mudança de comportamentos onde nós espíritos encarnados, presos a matéria, não temos condições de entender determinados contextos da revelação do senhor sobre as mudanças do nosso planeta. Em função de muitos desregramentos, conforme descritos nos livros Planeta Terra em Transição e Expiação Planetária dos espíritos Ismael e Manoel Philomeno de Miranda, muitos cataclismos, tsunamis, eventos naturais ocorreram e possivelmente ainda haverão de acontecer visando o saneamento do planeta Terra provocando expiações coletivas, tidos os desmandos e o desvirtuamento moral ao qual estamos levando nosso orbe.

Na revista Reformador dos meses de outubro, novembro e dezembro de 2010 temos uma série de artigos que trata o assunto da Nova Era atenuando textos dos livros Obras Póstumas, Gênese e O Livro dos Espíritos e neste ultimo tem o seguinte: “Aproximai-vos do momento em que se dará a transformação da Humanidade, transformação que foi predita e cuja chegada é acelerada por todos os homens que auxiliam o progresso.”

Este progresso nada mais é que marcham para a caridade, fraternidade e solidariedade e que nos assegurará naturalmente a transformação moral.

É neste contexto que entra o Espiritismo, com a ajuda dos amigos espirituais, através da generosidade de Deus, nosso pai, e Jesus o Governador Espiritual da Terra trazendo-nos um conjunto de orientações para fomentar todo o processo de progressão da humanidade. Seja através da ciência, da arte, da tecnologia, da comunicação e todos os meios para o desenvolvimento psicossocial, haverá de finalmente findar os tempos de prova e expiação e inaugurar, mesmo que sem a preocupação de datas precisas para este fim, a fase de regeneração do Planeta Terra.

Sabemos que somos aproximadamente 7 bilhões de vidas que precisam entrar nesta estrada, deixando para trás a escuridão do desamor, do ódio, da arrogância, do egoísmo e caminhar ao encontro da bondade, do respeito, da humildade, da caridade fraternal, do perdão e AMOR eterno.

Trazemos novamente outro trecho da Gênese no capítulo “A Geração Nova”, que diz: “Para que os homens sejam felizes sobre a Terra, é necessário que ela não seja povoada senão por bons Espíritos, encarnados e desencarnados, que não quererão senão o bem. Tendo chegado esse tempo, uma grande emigração se cumprirá entre aqueles que a habitam. Aqueles que fazem o mal pelo mal, e que o sentimento do bem não toca, não sendo mais dignos da Terra transformada, dela serão excluídos, porque lhe trariam de novo a perturbação e a confusão, e seria um obstáculo ao progresso. Eles irão expiar o seu endurecimento, uns nos mundos inferiores, os outros entre as raças terrestres atrasadas, que serão o equivalente de mundos inferiores, onde levarão os seus conhecimentos adquiridos, e terão por missão fazê-las avançar. Serão substituídos por Espíritos melhores, que farão reinar, entre eles, a justiça, a paz e a fraternidade”.

E são estas frases finais: Justiça, Paz e Fraternidade que preparará o terreno para as grandes transformações que irão acontecer no orbe terrestre.

A fase de Provas e Expiações finda quando reconhecermos todas as nossas fraquezas e iniciarmos espontaneamente a nossa transformação moral, que denominamos como Reforma Íntima. Auxiliados pelas forças cósmicas que emanam magneticamente energias beneficiando-nos e nos fortalecendo, clareando nossos pensamentos, canalizados para o bem para acelerarmos o processo de melhoramento nosso e de cada irmão que habita o nosso planeta, poderemos evitar a destruição da natureza, da qual nós todos fazemos parte, e aflorar a NOVA ERA, intitulada como fase de REGENERAÇÃO.

Fernando Oliveira - 09/01/2013.