quinta-feira, 28 de abril de 2011

O Amor nas 4 Estações

Não deve existir época certa, como as estações para a prática do amor.
Que a chuva represente a fartura de sentimento a nutrir aos nossos corações;
Que o sol ou verão represente o calor que aquece aos nossos corações quando praticamos o amor;
Que o outono seja a renovação desse sentimento terno e verdadeiro, cada vez mais sério em nossos corações;
Que a primavera seja a beleza de tudo que é mais perfeito ao se praticar o sentimento mais puro, dado por Deus, demonstrado aqui com a presença do Divino Mestre Jesus;
Que o amor, a paz e a bondade estejam sempre em nossas vidas, com a prática constante, como a existência constante de todas as estações do tempo: Inverno, Verão, Outono e Primavera. 
Assim seja.

sábado, 23 de abril de 2011

Conflitos do coração, como orientar?

Certa vez tive oportunidade de realizar evangelho em lar de amigos, coincidência ou não o tema do evangelho era “Retribuir o mal com o bem”. Dizia o texto: “Amareis teu próximo e odiareis teu inimigo... mais adiante: Se amais somente teu próximo que méritos tereis? E por fim conclui: Quanto a vós, amai os vossos inimigos, fazei o bem a todos e emprestai sem nada esperar, e então a vossa recompensa será grande e sereis filho do altíssimo, porque ele é bom para os ingratos e mesmo para os maus. Sede, pois, misericordiosos, assim como vosso Deus é misericordioso” (Lucas 43 a 48 e 32 a 36).  
Dentro deste contexto, procurei inserir todos os presentes na discussão da mensagem e buscávamos sutilmente provocar as pessoas a dar seus depoimentos sobre o tema. Era de se esperar que todos se apresentassem com dificuldades de assumir o quanto é difícil amar alguém que por algum motivo tenha feito mal a si mesmo, fato este que se sucedeu. Entre um depoimento e outro ouvíamos: Não, eu não posso perdoar a quem me fez mal. Não posso perdoar a quem fez fofoca a meu respeito, não posso sentir amor por quem não gosta de mim.
De forma muito sábia no Evangelho Segundo o Espiritismo encontramos uma rica explicação: “Amar os inimigos, portanto, não é ter por eles uma afeição que não é natural, uma vez que o contato com um inimigo faz o coração bater de uma forma totalmente diferente da que ocorre ao contato com o amigo. Amar os inimigos é não ter contra eles nem ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; é perdoar-lhes sem segundas intenções e sem restrições o mal que nos fizeram; é não colocar nenhum obstáculo à reconciliação; é desejar-lhes o bem em lugar do mal; é ficar alegre, em vez de triste, com o bem que lhes aconteça; é estender-lhes a mão para socorrê-los em caso de necessidade; é evitar, por palavras ou ações, tudo o que possa prejudica-los; é, enfim, retribuir-lhes o mal com o bem, sem intenção de humilhá-los. Aquele que assim proceder cumpre plenamente o mandamento: ‘Amai os vossos inimigos’”. Evangelho Segundo o Espiritismo-Capítulo XII, Item 3-Ultimo parágrafo. Tradução de Albertina Escudeiro Sêco.
Nesta noite as discussões sobre este assunto foram bem intensas, pois mexia com sentimentos guardados em vários corações que há muito se represaram e havia muita mágoa, dor e ressentimento. Transformar o ódio em amor é no mínimo difícil e graças as nossas imperfeições muitas vezes impossível, contudo como sobreviver bem se guardamos tanta amargura em nossos corações? Há que se compreender que a única forma de se melhorar é reconhecendo que em muitas vezes as causas dos nossos problemas e até mesmo conflitos com terceiros estão em nós mesmos. Precisamos refletir sobre nossas ações e verificar que de alguma forma provocamos, mesmo que não intencionalmente as pessoas ao ponto de as considerarmos nossas inimigas. Só há uma forma de amar o nosso inimigo é reconhecer que precisamos nos melhorar em atos e pensamentos e ter a dignidade do reconhecimento de nossos erros e por fim pedir perdão ao próximo por nossas atitudes impensadas, até mesmo inconsequentes.
Em nossos corações ainda teremos muitos conflitos a desvendar, muitas dores a curar, muitos sofrimentos a amargurar, mas que antes todos estes sentimentos sejam apenas nossos, jamais provocados por nós ao próximo, pois se assim o for de que forma devemos orientar nossas vidas? Reconhece em ti mesmo todas as suas falhas, torne-se melhor.
Por fim, não posso deixar de tecer o comentário seguinte: torne sua vida útil a si mesmo e ao próximo, aja sempre com respeito, demonstre dignidade em suas ações, dê-se ao respeito, ame incondicionalmente, tenha fé, pratique e professe sua fé, mas nunca espere receber em troca tudo isto que aqui descrevemos.
No livro Vinha de Luz encontramos a seguinte descrição:
Raríssimos são aqueles que, de interior purificado, podem servir ao Senhor, habilitados para as boas obras. Muitos ambicionam essa posição elevada, mas não cuidam de si mesmos. Reclamam a situação dos grandes missionários, exigem a luz divina, clamam por revelações avançadas, contudo, em coisa alguma se esforçam por se libertarem das paixões baixas.
Observa, pois, amigo, a que princípios serves na lida diária. Lembra-te de que o vaso de tuas possibilidades é sagrado. Que forças da vida se utilizam dele? Não olvides, acima de tudo, que precisamos da legítima purificação, a fim de que sejamos vasos para honra e idôneos para uso do Senhor. (Livro Vinha de Luz – Francisco Cândido Xavier – Psicografia do Espírito Emmanuel.)
Deixo aqui minha reflexão sobre este tema: Conflitos do coração, como orientar?.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

As mães de Chico Xavier

Ontem tive a felicidade de assistir mais uma linda produção cinematográfica brasileira, o filme "As mães de Chico Xavier". Longe de mim aqui fazer uma crítica sobre o filme, seria no mínimo presunção. 
Eu quero sim registar a delicadeza do tema central do filme as "PSICOGRAFIAS". 
Psicografia (do grego, escrita da mente ou da alma), segundo o vocabulário espírita, é a capacidade atribuída a certos médiuns  de escrever mensagens ditadas por Espíritos.
A Psicografia não é apenas um "DOM" é mais do que isso "MISSÃO" assim como todos os dotes mediúnicos que um ser pode ter. No filme o personagem Chico Xavier lembra que está a serviço de DEUS para trazer alento aos corações sofridos de muitas mães. Estas mensagens trazem bem mais que conforto ou consolação, trazem a confirmação incontestável, através de fatos comprovados por parentes e amigos, que realmente a mensagem é d´aquele ser amado que seguiu para o plano espiritual e desta forma a certeza de uma nova revelação para alguns descrentes: a eternidade do espírito.
De acordo com o livro dos médiuns, abaixo seguem as seguintes informações: 
"159. Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. É de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos. Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos desta, ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades, quantas são as espécies de manifestações. As principais são: a dos médiuns de efeitos físicos; a dos médiuns sensitivos, ou impressionáveis; a dos audientes; a dos videntes; a dos sonambúlicos; a dos curadores; a dos pneumatógrafos; a dos escreventes, ou psicógrafos.
178. De todos os meios de comunicação, a escrita manual é o mais simples, mais cômodo e, sobretudo, mais completo. Para ele devem tender todos os esforços, porquanto permite se estabeleçam, com os Espíritos, relações tão continuadas e regulares, como as que existem entre nós. Com tanto mais afinco deve ser empregado, quanto é por ele que os Espíritos revelam melhor sua natureza e o grau do seu aperfeiçoamento, ou da sua inferioridade. Pela facilidade que encontram em exprimir-se por esse meio, eles nos revelam seus mais íntimos pensamentos e nos facultam julgá-los e apreciar-lhes o valor.
Para o médium, a faculdade de escrever é, além disso, a mais suscetível de desenvolver-se pelo exercício."
O Livro dos Médiuns - Capítulos XIV e XV.
Cabe naturalmente observar que em vários aspectos a Psicografia pode ser desenvolvida, mas acima de tudo temos que primar pela essência do que está sendo descrito, seja por inspiração, mecânico ou intuitivo. O Médium de Psicografia, como em todos os dons mediúnicos tem a obrigação de manter a disciplina e lembrar-se sempre do maior propósito da doutrina espírita: o AMOR ao próximo, a CARIDADE. 
Infelizmente a nossa sociedade, não necessariamente todos, ainda não está preparada para algumas revelações. E as mensagens recebidas dos irmãos espirituais antes de endereçadas devem ser avaliadas na sua essência para não cair no descrédito, nem prejudicar todo o legado que a Doutrina Espírita vem construindo desde sua concepção através do grande orientador pedagógico "Alan Kardec".
É imprescindível o estudo e a prática da caridade associados ao exercício deste dom divino.
Que o Divino MESTRE JESUS esteja sempre conosco, nos inspirando atraves da LUZ do AMOR, abençoando nossas vidas.